Uma palavra reflexiva contra os desvios doutrinários
Muitas mulheres tem sido enganadas por uma falsa ordenação que, consequentemente, tem liberado ilusões à respeito de uma posição ministerial. Ilusão esta, que tem levado muitas de nossas queridas irmãs em Cristo a debaterem seu "reconhecimento pastoral" com versículos bíblicos isolados ( sem contexto ) e sem base eclesiológica. O erro, em primeiro lugar, esta com quem "unge" a mulher a um cargo ministerial que não existe na bíblia, e o segundo, àquela que se sujeita a receber esta "unção" ou a titulação falaciosa.
A
mulher sempre exerceu um papel muito importante na história da Igreja. No
Movimento Pentecostal, tanto nos EUA, quanto no Brasil, a sua atuação tem sido
de grande importância, não obstante às contradições envolvendo o trabalho
feminino na igreja. As Assembléias de
Deus no Brasil e muitas outras denominações pentecostais não ordenam
mulheres ao ministério, mas lhes dão “liberdade de atuarem nos trabalhos de
oração, evangelização e ensino bíblico”, conforme relata Isael de Araújo[1].
Em seu
blog, o Pr Ciro Zibordi[2],
falando sobre o ministério pastoral feminino (“O que a Bíblia diz (ou não diz)
sobre o chamado ministério pastoral feminino”) diz
que “ Na
Palavra de Deus não há espaço para o falacioso igualitarismo feminista, porém a
Bíblia também não diz que a mulher é inferior ao homem. Ela é o “vaso mais
fraco” (1 Pe 3.7). Quer dizer, mais frágil, mais sensível e, por isso, deve ser
amada e honrada pelo marido (Ef 5.25-29). O princípio que deve prevalecer é o
da prioridade, e não o da superioridade (1 Tm 2.13). Deus não faz acepção de pessoas (At 10.34).’’
Diaconisas? Presbíteras? Pastoras? Bispas?
Apóstolas?
Não há
respaldo bíblico para a ordenação de mulheres ou titulação de diaconisas,
Presbíteras, Pastoras, Bispas e Apóstolas, e isso não constitui nenhum demérito,
discriminação e impedimento para a mulher exercer seu papel dentro do
ministério cristão.
A respeito disso o comentário do
mestre, Pr Antonio Gilberto, é muito pertinente: “Não há qualquer fundamento doutrinário para a ordenação de
mulheres ao ministério nas Sagradas Escrituras. Os alegados casos de
Febe (Rm 16.1), Júnia (Rm 16.7) e “as mulheres” (1Tm 3.11) não procedem, quando
examinados a fundo e com isenção de ânimo.
Casos como o de Miriã, a profetiza; Débora, a juíza; Hulda, a profetiza; Ana, a profetiza; as filhas de Filipe “que profetizavam”; Priscila, mulher de Áquila; Febe, que servia em Cencréia; Cloe, de Corinto; e outras mais mulheres que se destacaram no serviço do Senhor, não vêm ao caso.”[3] Na Bíblia, a única pastora mencionada é Raquel, “uma pastora de ovelhas” ( não se trata aqui de função, cargo ou liderança ministerial e eclesiástica) (Gn 29.9).
Casos como o de Miriã, a profetiza; Débora, a juíza; Hulda, a profetiza; Ana, a profetiza; as filhas de Filipe “que profetizavam”; Priscila, mulher de Áquila; Febe, que servia em Cencréia; Cloe, de Corinto; e outras mais mulheres que se destacaram no serviço do Senhor, não vêm ao caso.”[3] Na Bíblia, a única pastora mencionada é Raquel, “uma pastora de ovelhas” ( não se trata aqui de função, cargo ou liderança ministerial e eclesiástica) (Gn 29.9).
Além de todos
esses títulos citados não existirem na bíblia no feminino, sabe-se que :
- a mulher de um
juiz, não é juíza (por causa do cargo do marido)
- a mulher de um
governador, não é governadora ( por causa do cargo do marido)
- a mulher de um
dirigente de congregação, não é dirigente (por causa da função do marido)
- a mulher de um
pastor, não é pastora! (por causa do cargo do marido).
Mas, sobretudo, é
importante que a igreja e os obreiros respeitem com amor o pastor e sua
família, e os tratem com honra.
Para alguns, chamar a esposa do pastor de "pastora", é um sinal de respeito, de honra, mas, sinceramente, existem meios de honrá-la sem o uso de termos que não se fundamentam na palavra de Deus.
Para alguns, chamar a esposa do pastor de "pastora", é um sinal de respeito, de honra, mas, sinceramente, existem meios de honrá-la sem o uso de termos que não se fundamentam na palavra de Deus.
Finalizando, o propósito de escrever sobre este assunto, é tão somente levá-los à reflexão bíblica dessa prática tão recorrente em nosso tempo, e que, além de trazer confusão à mente das pessoas envolvidas, não possui base escriturística. Nenhum ministério eclesiástico, tem poderes para ir além da
Escritura, nem mesmo contradize-la, ordenando o “ não-ordenável ” por Deus,
mesmo que a intenção seja aparentemente boa.
Fraternalmente,
Pr Joabe Lopes.